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quarta-feira, 7 de julho de 2010
Pessoas que não cursaram o Ensino Médio poderão fazer o Enem 2010
Uma novidade no enem 2010. O Exame Nacional do Ensino Médio, poderá ser feito por pessoas que não cursaram ou não concluíram o Ensino Médio. Agora, eles vão ter a chance de ter o diploma. Ao fazer o exame e atingir a pontuação mínima exigida, receberão seu certificado de conclusão. O candidato não precisa ter frequentado a escola regular nem a Educação de Jovens e Adultos.
Enem recebe inscrições até sexta-feira (Jornal Zero Hora)
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão na reta final. O prazo termina na sexta-feira. As inscrições, que começaram em 21 de junho, são exclusivamente pela internet, no endereço www.enem.inep.gov.br
Nesta edição, oito instituições que não participaram do primeiro processo, em janeiro, aderiram ao sistema para selecionar seus candidatos. Ao todo, participam desta rodada 35 instituições públicas de Ensino Superior, sendo 15 universidades federais, 18 institutos federais e duas universidades estaduais. Ao todo, são oferecidas 16.573 vagas em cursos superiores, entre bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia.
Nesta edição, oito instituições que não participaram do primeiro processo, em janeiro, aderiram ao sistema para selecionar seus candidatos. Ao todo, participam desta rodada 35 instituições públicas de Ensino Superior, sendo 15 universidades federais, 18 institutos federais e duas universidades estaduais. Ao todo, são oferecidas 16.573 vagas em cursos superiores, entre bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia.
Veja a reportagem completa aqui no site do Jornal Zero Hora.
Estudantes podem conferir resultado da 2ª chamada do ProUni (Último Segundo)
Consulta deve ser feita pelo site do Ministério da Educação. Candidatos precisam comprovar informações até 16 de julho
Os candidatos que se candidataram às vagas do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem consultar os resultados da 2ª chamada, liberados para consulta no site do Ministério da Educação nesta quarta-feira. O programa distribui bolsas parciais e integrais em instituições privadas a estudantes de baixa renda. Os estudantes devem acessar o site do MEC para conferir os resultados.
Veja a reportagem completa aqui no link do Último Segundo.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Unicamp decide participar da avaliação do Enade (Folha Online)
ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) decidiu participar do Enade, exame do governo federal que avalia o desempenho dos universitários, a partir deste ano. A decisão foi tomada em reunião da Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão na tarde desta terça-feira.
A sugestão de participar do exame foi de um grupo de dez professores que estuda desde o ano passado avaliações de cursos de graduação, além de receber representantes do Ministério da Educação que participaram da elaboração do Enade.
Agora, a USP (Universidade de São Paulo) é a única instituição que não participa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, regulamentado em abril de 2004 em substituição ao antigo Provão.
"Tínhamos uma série de críticas à implantação e metodologia do novo sistema, como a prova por amostragem e a não adoção das visitas in loco e de outros indicadores consolidados no Provão. Ainda temos críticas e sugestões, mas o exame foi bastante aprimorado", afirmou Marcelo Knobel, pró-reitor de graduação da Unicamp.
De acordo com Knobel, a universidade vai participar ativamente da avaliação, além de criar grupos para acompanhar as provas e encaminhar sugestões ao MEC.
"Boicote? Pode acontecer, mas é um problema que vamos enfrentar. Mais importante é mostrar ao aluno a importância de ser avaliado com coerência e seriedade, assim como verificar a qualidade do seu curso em comparação com o restante do país. Os benefícios serão todos dele", diz.
O sistema de avaliação do MEC leva em conta a titulação do corpo docente (número de doutores e mestres) e a avaliação dos alunos em relação à infraestrutura dos cursos, que, com o Enade, formam o CPC (Conceito Preliminar de Curso).
Quem faz a prova
Em 2010, serão avaliados no Enade cerca de 4.500 cursos das seguintes graduações: agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia.
Participam do exame os estudantes ingressantes e concluintes. São considerados ingressantes aqueles que concluíram entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo até 2 de agosto. Já os concluintes são aqueles que até a mesma data cumpriram pelo menos 80% da carga horária ou que terão condições de conclusão em 2010.
Link para a reportagem:
http://www1.folha.uol.com.br/saber/744291-unicamp-decide-participar-da-avaliacao-do-enade.shtml
Universidades do Brasil assinam convênio de cooperação com México (G1)
No total, 50 instituições fazem parte do acordo. Parceria prevê pesquisas em comum e ensino de espanhol e português.
Fernanda Nogueira
Do G1, em Guadalajara (México)
Fernanda Nogueira
Do G1, em Guadalajara (México)
Universidades de excelência brasileiras assinaram nesta terça-feira (1) um acordo de cooperação com instituições de ensino superior mexicanas em reunião paralela ao 2º Encontro de Reitores Universia, em Guadalajara, no México.
Entre as universidades que firmaram a parceria estão a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e outras que completam um total de 50 participantes do “Grupo de Coimbra”.
Esse grupo foi criado em 2008 com o intuito de fortalecer relações entre as próprias instituições de ensino superior brasileiras e com universidades de Portugal e da Espanha. O nome é uma forma de reconhecer a Universidade de Coimbra, em Portugal, como a “alma mater” das instituições do Brasil, segundo o coordenador da área de cooperação internacional da UFMT, Paulo Teixeira de Souza Júnior.
Entre as ações concretas que fazem parte do acordo assinado com a Associação Nacional de Universidades e Instituições de Ensino Superior (ANUIES), do México, está a possibilidade de mobilidade dos estudantes, o ensino de espanhol e português, e o desenvolvimento de projetos de pesquisas em comum.
“Acordos desse tipo promovem a internacionalização, que contribui para melhorar a qualidade do ensino com o intercâmbio de informações e dos estudantes”, disse Souza Jr.
Além de grandes acordos como o do “Grupo de Coimbra”, pequenas instituições de ensino superior, como a Universidade Feevale, uma universidade comunitária de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, tiveram a oportunidade de firmar acordos bilaterais no encontro em Guadalajara.
A instituição já recebe quatro estudantes da Universidade de La Salle Bajío, da cidade mexicana de León, no México, em seu curso de moda. “Os próprios estudantes entraram em contato conosco e disseram que gostariam de conhecer nosso curso. Aqui (no encontro), pudemos conhecer os reitores da universidade pessoalmente e discutir novas possibilidades de troca de informações e de estudantes”, disse o reitor da Feevale, Ramon Fernando da Cunha. Um elo entre as duas universidades é o fato de ambas estarem localizadas em áreas produtoras de sapatos, assunto que faz parte das disciplinas de seus cursos.
Além dos acordos assinados, dirigentes de universidades brasileiras dizem que o encontro serviu para que tivessem a oportunidade de fazer contato para convênios futuros. “Universidades mexicanas demonstraram interesse na nossa metodologia de gestão da educação à distância”, afirmou o diretor geral da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, José Liberato Barrozo Filho.
Link para a reportagem:
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/06/universidades-do-brasil-assinam-convenio-de-cooperacao-com-mexico.html
MEC divulga boletins de desempenho no Enem na internet (Folha Saber)
DA AGÊNCIA BRASIL
Os mais de 2,5 milhões de estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 já podem acessar os boletins de desempenho no endereço eletrônico http://www.inep.gov.br/.
Os resultados da prova já tinham sido divulgados em janeiro durante o período de inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Agora, os boletins estarão disponíveis em PDF.
Para consulta, o estudante precisa ter em mãos o número do CPF e a senha gerada durante o período de inscrição na prova. Caso o aluno tenha perdido a senha, poderá recuperá-la pelo sistema que gera o boletim.
É possível acessar as notas de cada uma das provas --ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática --além da redação. O estudante pode ainda comparar a média obtida com a dos demais dos participantes.
Desde o ano passado, o Enem usa a TRI (Teoria de Resposta ao Item) para calcular as notas do aluno. O objetivo é medir o conhecimento a partir do comportamento observado nas provas.
Na escala construída pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a nota 500 representa a média obtida pelos que concluíram o ensino médio em 2009 --com exceção dos egressos (que no passado já haviam concluído o ensino médio) e dos "treineiros" (alunos que ainda não concluíram).
Quanto mais distante de 500 for a nota, para cima, melhor foi o desempenho dele em relação à média dos participantes. E quanto mais distante de 500 for a nota, para baixo, pior o desempenho em relação à média.
Link para a reportagem:
http://www1.folha.uol.com.br/saber/743216-mec-divulga-boletins-de-desempenho-no-enem-na-internet.shtml
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Começa período de adesão das universidades para a segunda rodada do Sisu (Folha Online)
da Agência Brasil
A partir desta terça-feira, as instituições públicas de ensino superior interessadas em participar do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) já podem enviar seus termos de adesão ao MEC (Ministério da Educação). Portaria que estabelece as regras para a edição de junho do Sisu foi publicada hoje no Diário Oficial da União. As universidades devem informar o número de vagas e cursos que pretendem ofertar até o fim deste mês.
O Sisu foi criado no ano passado e disponibiliza vagas em diversas instituições públicas de ensino. Os estudantes se inscrevem e são classificados a partir da nota obtida no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2009. Na edição do meio deste ano, há algumas novas regras para que as universidades participem do sistema. Os detalhes estão na portaria publicada hoje. No primeiro semestre de 2009, 52 instituições participaram do Sisu oferecendo 47 mil vagas.
O estudante poderá se inscrever em até dois cursos, elegendo sua primeira opção. Durante o período de inscrição, ele pode alterar suas opções se perceber que tem mais chances de passar em alguma outra instituição ou curso diferente do que escolheu inicialmente.
Quem for aprovado para sua primeira opção é automaticamente retirado do sistema. Já o estudante que for selecionado para segunda opção ou não atingir a nota mínima para nenhum dos cursos escolhidos poderá permanecer em uma lista de espera. Esse mecanismo será utilizado para preencher as vagas remanescentes.
Link para a reportagem:
segunda-feira, 10 de maio de 2010
UFSCar suspende aulas do curso de medicina (Folha Online)
da Reportagem Local
A UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) confirmou nesta quarta-feira que interrompeu temporariamente as atividades de internato dos alunos do 5º ano do curso de medicina.
O internato era realizado na Santa Casa de São Carlos, mas devido a problemas como a estrutura física pequena e a quantidade de docentes, o contrato com o hospital foi rompido.
De acordo com a universidade, a negociação para as "condições e termos de cooperação necessários ao desenvolvimento das atividades iniciaram-se com a antecedência devida, porém, no percurso até o efetivo início das atividades houve pequenos atrasos na formalização desses termos e no início do repasse financeiro previsto".
A universidade procura um novo hospital na região para formalizar novo contrato e retomar as atividades.
"A expectativa é que as atividades sejam retomadas nos próximos dias, e que seja dada continuidade ao profícuo diálogo e aos esforços previstos que garantirão a qualidade e o compromisso social de todos os médicos formados nesta instituição", afirmou a UFSCar, em nota.
Link para a reportagem:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u730692.shtml
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Campus da USP de Piracicaba apresenta profissões a estudantes de ensino médio
Agência USP
A Esalq fica na Av. Pádua Dias, 11, Piracicaba.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Esalq
Mais informações: (19) 3429-4433, email svcex@esalq.usp.br, site www.esalq.usp.br/svcex
Link para a reportagem:
http://www4.usp.br/index.php/sociedade/18899-esalq-apresenta-profissoes-a-estudantes-de-ensino-medio
A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, recebe no dia 22 visitas de estudantes de ensino médio e de cursinhos pré-vestibulares interessados em conhecer os seis cursos de graduação da instituição (Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Ciências Econômicas, Ciências dos Alimentos, Ciências Biológicas e Gestão Ambiental).
As vagas são limitadas. Gratuita, a inscrição deve ser feita até dia 20, pelo formulário que consta no site da Esalq, os visitantes deverão trazer apenas uma caneta esferográfica.
Com realização da Comissão e o Serviço de Cultura e Extensão Universitária da Esalq, a visita faz parte da iniciativa “A Universidade e as Profissões”, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP).
A Esalq fica na Av. Pádua Dias, 11, Piracicaba.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Esalq
Mais informações: (19) 3429-4433, email svcex@esalq.usp.br, site www.esalq.usp.br/svcex
Link para a reportagem:
http://www4.usp.br/index.php/sociedade/18899-esalq-apresenta-profissoes-a-estudantes-de-ensino-medio
Ministério do Trabalho registra mais renda e emprego (Portal Exame)
Stênio Ribeiro
O Dia do Trabalho foi comemorado este ano em meio ao bom momento do mercado, com recordes seguidos de oferta de empregos, aumento da massa salarial e de recuperação da renda. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), constatou evolução real de 28,53% no salário médio de admissão, no primeiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2003.
De acordo com o Caged, o salário médio de admissão foi de R$ 816,70 e teve ganho real (descontada a inflação dos últimos 12 meses) de 4,37% em relação ao primeiro trimestre de 2009, mesmo considerando aquele período uma base de comparação fraca, sob os efeitos da crise financeira mundial, que começou em setembro passado. Diferentemente do início deste ano, quando foram contabilizados 657.259 novos empregos, no primeiro trimestre de 2009 houve 57.751 cortes de empregos.
A pesquisa mensal do MTE verificou, porém, que apenas três unidades da Federação tiveram salário de admissão acima da média nacional: São Paulo (R$ 937,32), o Rio de Janeiro (R$ 902,27) e o Distrito Federal (R$ 837,43). Com isso, a média de ganhos para começar no emprego fica abaixo do patamar nacional em 24 estados, embora o Caged tenha verificado recuperação dos ganhos reais em todas as regiões do país.
Além disso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) tem registrado ganhos reais em todas as categorias de emprego nos últimos anos. Em recente análise técnica sobre evolução e desafios do mercado de trabalho brasileiro, o Dieese informou que 79,9% dos trabalhadores em geral tiveram reajustes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no ano passado; 12,7% tiveram o INPC e só 7,4% ficaram abaixo.
A recuperação mais significativa, de acordo com os técnicos do Dieese, diz respeito ao salário mínimo, que contabilizou ganho real de 53,67% de 2002 para cá, estimulado principalmente pelo acordo entre o governo federal e as centrais sindicais, em 2004, quando o salário mínimo era de R$ 260. O salário mínimo ganhou reajustes de 15,38% (2005), 16,66% (2006), 8,57% (2007), 9,21% (2008), 12,05% (2009) e de 9,67% neste ano, chegando aos atuais R$ 510, equivalentes a US$ 291 dólares de hoje.
Mas o Dieese defende um valor maior e diz que, em respeito ao Artigo 7º da Constituição Federal de 1988, o salário mínimo deveria ser de R$ 2,159 mil para atender às necessidades básicas de uma família (dois adultos e duas crianças) com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Isso, considerando-se os preços coletados no final de março em 17 regiões metropolitanas.
Números do Dieese mostram que em 2000 havia 26,229 milhões de trabalhadores com carteira assinada, enquanto 2009 fechou com o cadastro de 40,842 milhões de empregos. Esse é o resultado da criação de mais de 12 milhões de empregos e da formalização de ocupações antes à margem da normalidade trabalhista. Com isso, a taxa de desemprego caiu de 18,7% para 14,2% no período em análise, como resultado do crescimento econômico na década.
O Dieese destaca as melhorias, mas ressalta que ainda existem desafios históricos e estruturais a serem corrigidos, como o nível de desemprego, os baixos rendimentos, a grande rotatividade de empregos e a informalidade, que ainda está em 43% da População Economicamente Ativa (PEA). O órgão defende a necessidade de expansão do investimento na qualidade da educação básica e na ampliação da oferta de educação profissional, necessárias para o desenvolvimento sustentado.
Link para a reportagem:
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Nova regra determina que apenas alunos que fizeram Enem poderão pedir Fies (Folha Online)
da Agência Brasil
da Reportagem Local

O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta segunda-feira, no "Diário Oficial da União", as novas regras para o Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). As inscrições foram abertas nesta segunda-feira, e serão feitas exclusivamente pela internet, por meio do SisFies (Sistema Informatizado do Fies).
De acordo com a portaria, a partir de 2011, somente alunos que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) poderão pedir financiamento para o ensino superior. Quem quiser se candidatar ao Fies ainda este ano não precisa comprovar participação no Enem.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, a obrigatoriedade de fazer o Enem para o candidato ao Fies a partir de 2011 só vale para quem ainda não começou o curso. Um aluno que, por exemplo, solicitar o financiamento quando estiver no segundo ano, não terá que se submeter ao Enem.
Ainda de acordo com o ministro, a vinculação do Fies ao exame foi feita porque a ideia é que o Enem substitua, a partir de 2011, a prova do Enade que é feita aos alunos que acabaram de ingressar no ensino superior.
Outra novidade no Fies é que o estudante poderá solicitar o financiamento em qualquer período do ano. As bolsas representam 50%, 75% ou 100% do valor da mensalidade. As inscrições serão feitas apenas para cursos com avaliação positiva no Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) cujas instituições tenham aderido ao Fies.
Fies
O novo Fies terá juros de 3,4% ao ano, prazo de quitação de três vezes a duração do curso e a carência de 18 meses após a formatura para iniciar os pagamentos. Estudantes formados em cursos de licenciatura, que atuarem como professores da rede pública de educação básica, e de medicina, que atuarem como médicos do programa Saúde da Família, poderão abater 1% da dívida para cada mês trabalhado.
A exigência do fiador ainda é obrigatória, mas o MEC estuda a criação de um fundo garantidor, a partir da contribuição de 10% das instituições do valor do financiamento. O desenho do fundo está em análise e deve estar à disposição dos estudantes no segundo semestre.
Link para a reportagem:
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Enem 2010 será realizado nos dias 6 e 7 de novembro (Folha Online)
da Agência Brasil
O MEC (Ministério da Educação) vai realizar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nos dias 6 e 7 de novembro. A expectativa é de que a edição deste ano tenha 6 milhões de inscrições. Geralmente o Enem é realizado em outubro, mas, por causa do primeiro e do segundo turnos das eleições, o calendário teve que ser alterado para novembro.
Com essa data, o resultado das provas deve estar disponível na primeira semana de janeiro para ser usado por instituições públicas de ensino superior como forma de ingresso. Em 2009, 51 aderiram ao Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que ofereceu 47,9 mil vagas.
O Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) de 2010 já estava marcado para o primeiro fim de semana de novembro e, devido ao Enem, deverá ser adiado.
Em 2009, 4,1 milhões de estudantes se inscreveram no Enem e 3,2 milhões fizeram as provas. A data para o início das inscrições de 2010 ainda não foi fechada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
Em junho, o MEC fará uma nova rodada de inscrições do Sisu. Os alunos que tiverem interesse em disputar as vagas a serem oferecidas por instituições públicas de ensino superior vão usar a nota do Enem de 2009.
As 51 instituições que participaram da primeira edição do sistema manifestaram interesse em permanecer no processo, mas ainda não é possível saber quantas vão participar da etapa de junho, já que nem todas fazem processos seletivos duas vezes ao ano.
Fraude
No ano passado, o Ministério da Educação suspendeu a prova do Enem --que deveria ocorrer nos dias 3 e 4 de outubro para 4,1 milhões de estudantes--, após o conteúdo das questões vazar. Uma nova empresa foi contratada para aplicar a prova, realizada nos dias 5 e 6 de dezembro com abstenção recorde e erro no gabarito oficial.
O vazamento do conteúdo provocou um prejuízo de aproximadamente R$ 45 milhões aos cofres públicos, e com o adiamento, diversas universidades decidiram não usar o desempenho no exame como parte do processo seletivo.
O presidente do Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, Reynaldo Fernandes, pediu demissão do cargo para permitir a "reestruturação do órgão".
Link para a reportagem:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u728248.shtml
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Carreira: Ciência da Computação
Trabalho do cientista da computação está espalhado por toda parte. São eles que desenvolvem e mantêm a tecnologia a que temos acesso. Um dos maiores exemplos é a ferramenta de busca na internet.
Fernanda Bassette
Do G1, em São Paulo
O trabalho deles está por toda parte: em casa, na escola, no trabalho, nos bancos, nos locais públicos, enfim, por todo lado. São eles os responsáveis por desenvolver e manter boa parte da tecnologia a que temos acesso, mas quase ninguém se dá conta disso. Graduados em ciências da computação, esses profissionais são o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (24).
O objetivo dos cursos de ciências da computação é formar profissionais capacitados para atuar desde a concepção de um algoritmo (como uma receita de bolo para resolver um problema de informática) até a criação e administração de um software.
De forma mais simples, o cientista da computação é um criador de softwares (conjunto de produtos que inclui os programas para computadores e manuais, especificações, etc.). Ao lado do engenheiro da computação e do bacharel em sistemas de informação ou análise de sistemas, o cientista da computação promove a migração de métodos manuais de trabalho para a informatização e a automação.
Como a formação é bastante ampla, as áreas de atuação são muito variadas. O cientista da computação pode trabalhar com tecnologia agrícola, jogos eletrônicos, tecnologia para celulares, equipamentos eletrônicos e bancos de dados, entre outras áreas. "Ele não é um simples programador. Ele tem uma visão muito mais ampla do que é a computação, por isso desenvolve atividades mais específicas, que vão do hardware ao software", disse o professor Hermano Perrelli, vice-diretor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Um bom exemplo de trabalho desenvolvido por um cientista da computação é a ferramenta de busca do Google. "Um site de buscas está embasado em uma sólida formação teórica da computação. Olhe para a busca do Google. Você digita uma palavra e em centésimos de segundos a busca está concluída. Agora pense na arquitetura que está por trás disso, pense no conjunto de coisas que permite ao usuário digitar uma palavra e aparecer várias coisas relacionadas com uma velocidade muito grande. Isto é trabalho de um cientista da computação", explicou Edson Norberto Cáceres, diretor de educação da Sociedade Brasileira de Computação e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Aptidão por ciências exatas
Antes de escolher a carreira ciências da computação, o vestibulando precisa estar ciente de que o curso é muito mais do que ter afinidade com jogos, MP3 ou computadores. "A formação básica é composta essencialmente por lógica e matemática pura. É preciso ter habilidade com ciências exatas. Se o candidato não souber entender uma regra de três, por exemplo, ele não vai conseguir levar o curso", disse a professora Renata Pontin de Mattos Fortes, coordenadora do curso de ciências de computação da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo Renata, os dois primeiros anos do curso de ciência da computação possuem muitas disciplinas que envolvem matemática, cálculos, geometria, álgebra e lógica, o que muitas vezes pode assustar os alunos. "Tem muitos alunos que se decepcionam com o curso porque achavam que iam chegar na faculdade e fazer joguinhos", disse.
Geralmente, só depois do terceiro ano é que os futuros cientistas da computação terão contato com as disciplinas mais específicas do curso, que inclui formulação de projetos, linguagem de programação, engenharia de software, banco de dados, inteligência artificial, arquitetura de computadores, multimídia, computação gráfica, rede e sistemas, etc.
Geralmente, só depois do terceiro ano é que os futuros cientistas da computação terão contato com as disciplinas mais específicas do curso, que inclui formulação de projetos, linguagem de programação, engenharia de software, banco de dados, inteligência artificial, arquitetura de computadores, multimídia, computação gráfica, rede e sistemas, etc.
Link para a reportagem:
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL25670-5604-2894,00.html
Carreira: Jornalismo
do Guia do Estudante Abril
O que aconteceu, quem está por trás do fato,quando ocorreu, onde, como e por quê. A resposta para cada uma dessas perguntas está estampa danos jornais, revistas, sites e até mesmo nas matérias que aparecem na televisão e no rádio. Desvendar fatos é o trabalho do jornalista, que sai às ruas diariamente atrás de histórias que são do interesse da sociedade. "O jornalista é o profissional que tem acesso a fontes de informação e as repassa a seus leitores, ouvintes e telespectadores", define Mauro Tagliaferri, correspondente da Record em Lisboa, Portugal. O jornalista é o profissional da notícia: ele descobre o fato, checa sua veracidade, escreve e edita reportagens e entrevistas, adaptando o tamanho, a abordagem e a linguagem dos textos ao veículo e ao público a que se destinam. Senso crítico, curiosidade e criatividade são essenciais na profissão. Um exemplo de sucesso resultante da conjugação dessas três características é o trabalho da jornalista Lina Cavalcante, que viu seu blog ser transformado em um quadro para um programa de televisão. "Quando mudei para Fortaleza, trabalhava a uns cinco quarteirões de casa e passava por um importante centro comercial. Como sempre gostei de moda, resolvi montar um blog com as peças que descobria nesse caminho. O que era uma coisa pequena se transformou em um projeto que deu certo." Assim como Lina, todo jornalista precisa desenvolver o faro para identificar o que é notícia e ter iniciativa para cavar o seu lugar no mercado. Mauro Tagliaferri deixa a dica: "Além de jornais, revistas e assessorias de imprensa, eu apostaria nas novas tecnologias, como a TV e o rádio digitais e a produção de conteúdo para internet e celular."
O mercado de trabalho
A comunicação corporativa ou empresarial é uma área promissora para os recém-formados, pois ela oferece mais oportunidades de trabalho do que as redações de revistas, jornais e agências de notícias. Uma pesquisa com mil grandes empresas nacionais e estrangeiras, encomendada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), em 2008, revelou que cerca de 65% das companhais entrevistadas pretendem aumentar os investimentos em comunicação nos próximos anos, o que deve ampliar a procura por profissionais formados em Jornalismo.Segundo Ângela Schaun, coordenadora de Extensão do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, as mídias digitais são outra área relevante para o graduado em Jornalismo. "Esse mercado está em expansão, já que proliferam a versão on-line das revistas segmentadas, as páginas das empresas na internet, os sites independentes e os blogs", diz ela. O profissional que optar por uma área específica do Jornalismo, como moda, ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia, por exemplo, encontra espaço para atuar como redator setorizado, seja em mídia digital, seja na impressa. Os maiores empregadores continuam em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, mas cresce o número de oportunidades em cidades do interior, sobretudo da Região Sudeste.
O curso
As disciplinas básicas são língua portuguesa, economia, teoria da comunicação, filosofia, história da arte e sociologia. Matérias específicas também compõem o currículo, como jornalismo interpretativo e informativo, técnicas de redação e edição de texto, novas tecnologias de comunicação e design gráfico. Há aulas práticas de fotojornalismo, jornalismo impresso e on-line, rádio e TV. Em algumas escolas, o curso é oferecido como habilitação do curso de Comunicação Social. Os alunos precisam apresentar um trabalho de conclusão de curso para receber o diploma. Já o estágio, embora não seja obrigatório, é recomendável, pois pode abrir portas no mercado de trabalho.
Duração média: quatro anos.
Outros nomes: Comun. Soc. (gestão da comun. int.: jornalismo); Comun. Soc. (jornalismo); Comun. Soc. (jornalismo:ênf. em gestão da comun.); Comun. Soc. (jornalismo:ênf. em multim.).
O que você pode fazer:
Assessoria de imprensa
Promover o contato entre uma organização e a imprensa, a fim de divulgar o nome da empresa, seus valores e produtos. Elaborar publicações destinadas a funcionários, clientes e fornecedores.
Edição
Definir o enfoque e o tamanho da reportagem e escrever o texto final. Em veículos impressos e na internet, selecionar fotos e ilustrações que serão usadas. Em rádio e TV, combinar imagens e/ou sons numa mesma fita para dar forma final a documentários e noticiários.
Fotojornalismo
Fotografar cenas reais, pessoas e acontecimentos para reportagens em jornais, revistas ou internet.
Reportagem
Coletar informações e redigir textos para divulgação em rádio, televisão, jornais, revistas ou internet.
Link para a reportagem:
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/comunicacao-informacao/profissoes_279107.shtml
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Universidades federais veem ensino a distância como solução, mas especialistas divergem (R7)
Professores apontam problemas atuais da modalidade no país e defendem mudanças
Camila de Oliveira, do R7
Nesta terça-feira (27), a vice-presidente da Andifes (Associação de Reitores de Faculdade Federais), Ana Dayse Dórea, defendeu o uso da tecnologia na educação como solução para a deficiência no ensino no país. A declaração foi feita durante a apresentação do 2º Encontro Internacional de Reitores da Universia, que vai discutir propostas de reitores de toda a iberoamérica para o ensino superior nos dias 31 de maio a 1º de junho, no México.
Segundo Ana, que também é reitora da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), ainda há muito preconceito contra a EAD (educação a distância). Porém, com o número crescente de adeptos, essa modalidade se tornou um grande negócio para algumas instituições.
- Nós [universidades federais] não damos conta [da demanda apenas] com a educação presencial. Precisamos entender a proposta da EAD e fazer uma educação com qualidade no ensino superior.
Para reforçar a posição das federais, a reitora mencionou o programa de qualificação à distância lançado pelo governo para educadores do ensino básico da rede pública. O desafio no novo método de ensino é capacitar os 350 mil professores do ensino básico. Para Ana Dayse, a EAD é “tão boa quanto for o investimento destinado”.
O ensino a distância que é oferecido hoje no país, no entanto, sofre com improvisações. Em pesquisa divulgada em 2009 pela Unesco, as professoras Bernadete Gatti e Elba Siqueira de Sá Barreto, coordenadoras do estudo, afirmam que os programas de educação a distância no país ainda não têm supervisão e acompanhamento adequados.
Bernadete afirma que a EAD é uma grande ilusão para solucionar o problema do ensino no país. De acordo com a professora, esse método só é eficaz em cursos de extensão, como pós-graduação. E mesmo assim faz ressalvas.
- É preciso que o curso a distância tenha professores, orientadores e tutoria bem informados e com material didático de qualidade.
Bernadete defende a formação de educadores por meio de cursos semi-presencias, com contatos quinzenais, como o Pró-Formação, em desenvolvimento desde 1998 e com resultados positivos em Estados como Paraná e Mato Grosso.
- Achar que a EAD é uma solução para o país é correr atrás de mitos, assim como o que dizia que a TV e o rádio iriam educar, quando apareceram.
Longo prazo e cautela
O professor Gil da Costa Marques, coordenador de tecnologia da informação da USP (Universidade de São Paulo), concorda com o depoimento dado pela vice-presidente da Andifes.
Para ele, é preciso “ir com calma e a passos lentos” com o uso da tecnologia no país. Marques diz que é preciso pensar no método para a formação superior e ter um programa de estudo muito bem planejado. Nesse sentido, a EAD é uma solução para o longo prazo no país.
- Ensino a distância não é apenas distribuir apostilas, como vemos em algumas universidades. É preciso que a instituição aprenda como se faz e pratique de maneira cautelosa o novo ensino.
Para Marques, “é uma pena” que os cursos de pedagogia resistam ao EAD. Ele diz concordar com a reitora da Ufal, que defende que esta é uma solução para capacitar os 350 mil educadores sem curso superior.
Milton Pignatari Filho, coordenador do vestibular do Mackenzie e professor de economia da universidade a distância, diz que a EAD é uma ferramenta e não uma solução para o problema da educação no Brasil.
- É algo [EAD] que veio para ficar, para complementar. Para os cursos mais teóricos é viável, mas para os que exigem aula prática não é recomendado.
Pignatari defende a educação a distancia como um complemento ao ensino convencional.
- Capacitar educadores por meio do uso da tecnologia é recomendável somente até uma etapa, já que o professor precisa se familiarizar com ambiente de sala de aula e ter uma base teórica e prática. Pesquisa apenas teórica não é uma boa pesquisa.
Link para a reportagem:
Encontro entre reitores discutirá ensino (R7)
Mais de mil universidades debaterão propostas no final de maio
Do R7
O 2º Encontro Internacional de Reitores da Universia acontecerá durante os dias 31 de maio a 1º de junho, no México.
O evento será um ponto de encontro de mais de mil universidades que irão debater propostas para a melhora na qualidade do ensino superior nos países iberoamericanos.
Com o tema “Por um conhecimento da Ibero-Americano socialmente responsável”, os grupos de dirigentes das faculdades participantes irão analisar o futuro da universidade, as necessidades e exigências da sociedade, os valores sociais e a inovação no ensino, entre outros assuntos.
Um dos temas principais conversado pelas universidades de língua espanhola e portuguesa será a transferência da tecnologia para o desenvolvimento sustentável e os espaços universitários transnacionais.
Segundo Ignacio Berdugo, presidente do comitê organizador do encontro de Guadalajara, os desafios para o ensino acadêmico nesses países é a dificuldade de inclusão das classes menos favorecidas.
Berdugo defendeu o ensino a distância como uma experiência comum e benéfica a todos os países envolvidos. De acordo com ele, a heterogeneidade do sistema é um dos desafios que será debatido em Guadalajara.
A preocupação principal para o Brasil, segundo a reitora da Ufal, Ana Dayse Dórea, é garantir não só o acesso, mas a permanência dos alunos nas universidades. A reitora afirmou que a educação a distância e o uso de novas tecnologias na educação será uma das propostas levadas ao debate pelas universidades brasileiras.
Segundo o reitor da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), Herman Voorwald, a principal discussão para o país é financiamento da educação.
- O Brasil só estará entre as principais economias do mundo quando o investimento na educação for suficiente para suprir todas as necessidades básicas como aumento de vagas, bolsas, moradia estudantil e à tecnologia de ponta e pesquisa.
Ricardo Fasti, Diretor Geral do Universia Brasil, afirma que o encontro será o início do debate entre as academias.
- Cada reitor vai levar suas propostas de natureza político-educacionais, não vamos discutir sobre algo concreto e pontual. De uma primeira sugestão, adicionada a uma segunda, voltaremos com uma terceira proposta. Guadalajara é o princípio de uma série de debates, um catalisador de idéias.
Um espaço na internet já está disponível para professores, pesquisadores, colaboradores das universidades, estudantes e ex-alunos de diferentes países participarem com idéias e sugestões para o debate entre reitores.
Mais informações no site do encontro:
Link para a reportagem:
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Crise financeira pode fechar o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio (Folha Online)
da Agência Brasil
Um dos mais renomados centros de ensino de pós-graduação do país, o Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro), corre o risco de fechar. A sua mantenedora, a Ucam (Universidade Cândido Mendes), passa por uma crise financeira que atrasou o pagamento do salários dos 21 professores. O último depósito foi feito em março, referente a novembro do ano passado.
"A Cândido Mendes está em uma crise muito séria. O reitor afirmou que não iria pagar salários este ano para a gente. Ao todo ficamos nove meses sem salários. Décimo terceiro e férias não nos pagam há muitos anos", disse o coordenador de Ensino do Iuperj, Carlos Antônio Costa Ribeiro.
Com 40 anos de existência e notas máximas na avaliação da Capes (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) nos cursos de pós-graduação em sociologia e ciência política, o Iuperj é referência. Apesar de o instituto ser ligado a uma universidade privada, os alunos não pagam para estudar, pois são mantidos com recursos de bolsas do governo federal.
Para Ribeiro, a solução em curto prazo pode ser a concessão de bolsas pela Capes e, em médio prazo, a transformação do Iuperj em uma OS (organização social) desvinculada da Ucam, o que só ocorreria por volta de 2012.
"Em curto prazo, nós temos uma falta de recursos para pagar os salários dos professores. Caso não haja uma solução intermediária, é muito provável que o Iuperj feche", afirmou o professor.
Uma ação provisória, pelo menos quanto aos salários dos professores, pode ser um consórcio de bolsas, segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães.
"Há o risco de essa instituição entrar em uma situação irreversível. Levamos o assunto ao ministro [da Educação] Fernando Haddad e ele autorizou que a Capes faça as negociações para dar, pelo menos em curto prazo, uma solução temporária, enquanto não sai algo mais definitivo, que eu penso ser a vinculação a uma universidade pública", afirmou o presidente da Capes.
Outra entidade interessada em encontrar uma solução para o Iuperj é a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Segundo o Departamento de Comunicação da Finep, está sendo negociado um apoio financeiro para as linhas de pesquisa do instituto, até que ele se transforme em uma OS.
Enquanto isso, resta aos estudantes a incerteza sobre o futuro. Muitos são de outros estados para fazer a pós-graduação no instituto e agora não sabem se haverá aulas no próximo semestre. É o caso de Jéferson Mariano Silva, que veio de Belo Horizonte para cursar mestrado em ciência política. Representante dos alunos, ele diz que existe o temor do fechamento da instituição.
"As notícias que temos é que, para o próximo semestre, o Iuperj vai ter bastantes dificuldades financeiras para manter as pesquisas e as aulas. O quadro em curto prazo é decisivo para o futuro do instituto. Na ausência de uma solução rápida, é possível que não haja seleção para o próximo ano", lamentou o estudante.
Link para a reportagem:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u724312.shtml
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